Posso começar esse post dizendo: nosso patrocinador se deu mal!
Vendemos um pacote de publicidade no Lucrando na Rede para o blog Fique-Rico, que incluía uma resenha sobre seu site. E o patrocinador se deu mal porque esta resenha eu poderia escrever, e teria escrito, de graça! Isso porque o blog é muito bom, o conteúdo é de alto nível, e eu o recomendaria para meus leitores, com certeza absoluta.
Para começo de conversa, uma agradável surpresa ao entrar no site: visual limpo, cores suaves e de fácil leitura, apenas com um cabeçalho que parece ter sido “plantado” ali. Mas funcionou como meio de chamar atenção, pois fiquei longos segundos olhando para ele, a ponto de ver relevância suficiente para escrever aqui. Aqueles que me odeiam porque a publicidade nos meus sites é muito agressiva provavelmente vão amar o Fique-Rico, pois embora ele tenha anúncios pelo site, são bem mais discretos, eu diria.
O blog se propõe a ensinar a ganhar dinheiro pela Internet, e a primeira lição que ele dá é direta mas não tem uma linha escrita sequer: bem visível ao lado de cada excerto de cada texto há bem grande o widget do Dihitt, para que os visitantes promovam eles próprios os textos de sua preferência. Ora, todo mundo deveria saber que redes sociais como o Dihitt são excelentes maneiras de atrair tráfego para um site.
Os textos, a seu turno, não fogem ao alto padrão do visual do blog: são bem escritos, com gramática impecável, profundos mas de fácil leitura. E, para meu gosto, têm o charme do Português de Portugal, que dá um ritmo e uma melodia únicos à narrativa.
Os assuntos abordados são os mais diversos, mas todos ao redor do mesmo foco. Ou seja, quem assinar o fide do Fique-Rico não vai encontrar posts sobre SEO misturados com a última receita de pudim ou piadinhas sobre o padre voador que foi para a ilha de Lost.
Para os brasileiros, particularmente, o Fique-Rico tem uma virtude extra: como as realidades lá e cá não são exatamente as mesmas, tomar ciência do que se fala em outros mercados é extremamente positivo e saudável. Por exemplo, é pouco comum vermos brasileiros falando eBAy e BANS, devido às diferenças culturais e mercadológicas (aqui impera o Mercado Livre), e mesmo que não façamos nada nesse sentido, é bom estar informado.

Acho que finalmente caiu a ficha sobre como tem gente que enriquece com marketing online, ou por que tem tanta gente com aqueles screenshots mostrando rendimentos maravilhosos no Adsense, enquanto que os cliques no Blogue parecem que vão levar uns quatro anos para atingir a marca de US$ 100.00.

Não, não estou falando de outros blogues que por terem bem mais visitação recebem um ou dois cheques por bimestre. Refiro-me a gente que diz que ganha cifras nas casas dos quatro dígitos significativos diariamente com seus anúncios Google.

Eu sei que você sabe o que é o Adsense: é o programa de publicidade orientada a contexto do Google, no qual o dono de um site se inscreve e ganha um código que deve ser inserido nas páginas, e cujo resultado são anúncios como os que se viam antigamente aqui no Blogue ou que se vêem agora, no pé de cada artigo. Venho modificando a estrutura e a aparência do anúncio (que eu não posso, em hipótese alguma, pedir para o visitante clicar) com o intuito de encontrar uma fórmula mais ou menos adequada à aparência do Blogue e que me permita maximizar o volume de cliques que rendem dinheiro. Sim, porque algum motivo que me parece inexplicado faz com que eventualmente haja um, dois ou três cliques no relatório diário, mas zero na coluna de ganhos.
Há um outro meio de ganhar muito dinheiro com o Adsense, mas não é o meio que esses caras usam: se você tiver um site com muita visitação, com conteúdo relevante, com os banners bem posicionados, e um público com cultura de clicar nos banners para ir em busca de mais informações e/ou produtos e serviços, então o Adsense vai ser muito rentável. Mas nesse caso também não é necessário Adsense nenhum, pois seu site será tão suficientemente bom que poderá se sustentar com receitas oriundas de campanhas publicitárias em seu próprio nome, em moeda local, provavelmente rendendo bem mais.
Voltando a esses caras do fique rico rapidamente: o esquema deles, basicamente, é encher o site de palavras chaves e expressões “fortes” ou “impressionantes”, que quando uma busca for efetuada no Google (algo como “quero te dar dinheiro”, assim, enter aspas, que traz diretamente a um artigo meu aqui do Blog — experimente!); no site eles dizem que têm a receita de bolo para enriquecer com o Adsense, e para isto, para ficar podre de rico, comprar iates, mansões, jatos, e poder comer quem você quiser, você só tem que investir a módica quantia de US$ 97.00, que retornarão multiplicadas por dez já no primeiro mês.
Nunca tive grana para comprar um livro desses, mas admito que tenho curiosidade. Não acredito que eles tenham uma fórmula ainda mais revolucionária do que fazer um site sobre asbestos ou mesothelioma (assim, em , para ver se trago uns banners mais rentáveis para essa página). Outrossim, acredito que eles tenham algumas excelentes técnicas de lavagem cerebral, para fazer com que os otários que desperdiçaram cem doletas num livro besta sintam-se plenamente preenchidos interiormente (talvez isso seja verdade, se eles enviarem um tubo de vaselina junto com o livro).
Outra abordagem dos caras, mas aí fugindo um pouco do Adsense, e ainda dentro da mesma trambicagem, é o cara dizer: compre aqui por apenas R$ 99,97 o guia que vai ensinar como você pode ganhar dinheiro na Internet com marketing viral (e ainda afirmam não se tratar de pirâmide). Aí o sujeito compra o bendito guia, e recebe um monte de texto enchendo lingüiça que em tese quer dizer: “reproduza essa apostila besta aqui e arranque dinheiro dos otários, exatamente como eu fiz com você”. Para tornar mais verossímeis os ataques os picaretas ainda criam umas estatísticas (86,54% das estatísticas divulgadas na Internet são inventadas) para dar um ar “credível” ao esquema, alguns depoimentos (tão autênticos quanto as estatísticas), páginas inteiras com planilhas mal explicadas e um texto que sub-repticiamente diz “se você não entendeu essa coisa absurdamente simples você é merda”.
Esse é o mesmo esquema dos Herbalife, Amway, Naturally Anew, e outras empresas que fazem esquemas de pirâmides disfarçadas de produtos para emagrecer, para limpar ou seja lá o que for.
Honestamente, acho as pirâmides mais honestas do que estas empresas. Pelo menos a pirâmide é, na concepção, clara: dê o seu dinheiro para os trouxas aí de cima (que talvez nem sejam tão trouxas assim, basta estarem no primeiro nível da pirâmide) e ache outros trouxas iguais a você para lhe darem o dinheiro deles. Já essas empresas oferecem mundos e fundos, mude sua vida, independência financeira, enriqueça enviando e-mails, Sistema Trabalhe em Casa, e outras coisas do gênero.
Bem, é isso. Todos vão falar as mesmas coisas, vão dizer que estão podres de ricos, mostrar relatórios miraculosos de rendimentos, e se autodenominarem gurus do marketing online. Tudo isso pode ser resumido a uma única palavra: bullshit. Se você quer ganhar dinheiro, trabalhe. E muito. E com competência. Sobressaia-se. Torne-se necessário. Livre-se de passivos financeiros, aprenda a identificar e acumular ativos. Possibilite que outras pessoas também ganhem. O resto é lorota, ou esquema do tipo chave (de cadeia).

Trabalhe em Casa

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O Poder do e-mail

Décadas atrás, muitos homens de negócios se vangloriavam de ter em seus escritórios uma poderosa e cara ferramenta que automatizava e multiplicava o trabalho de comunicação com seus clientes. Essa poderosa ferramenta era capaz de enviar as palavras do presidente da empresa à qualquer canto do mundo, mesmo quando ele estava ausente. E isso incluindo fotos desenhos, assinatura e etc. O nome dessa super ferramenta: FAX.
Antigamente um FAX era caro, hoje é vendido até nas Casas Bahia. Mas por ironia do destino, o que verificamos atualmente é que o FAX, apesar de ainda ser útil em alguns casos (assinatura de docs., por exemplo), é um dos meios mais caros de comunicação. As grandes empresas evitam usá-lo e algumas simplesmente o aboliram.
As coisas mudaram muito e hoje temos o email.